A terapia é uma ferramenta de grande valia para pessoas que estão em busca de autoconhecimento. Quando expomos nossos sentimentos a um profissional, ele pode nos ajudar a compreender melhor o momento pelo qual estamos passando, quais foram as circunstâncias responsáveis por ele e quais são os melhores rumos de ação. Por muito tempo, atender-se com um psiquiatra foi visto como algo preocupante. Os equívocos acerca da importância da saúde mental fizeram com que muitas pessoas que precisavam – e possivelmente ainda precisam – de ajuda sofressem em silêncio. Felizmente, as noções pré-concebidas acerca dos encontros com um psicoterapeuta ou psiquiatra têm caído por terra. Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre como um profissional da psiquiatria pode ajudá-lo a fazer as pazes com você ou a ultrapassar fases complexas da vida. Confira, a seguir.
Terapia: sinais de que é hora de se submeter a ela
Não existe nenhuma regra que defina o momento certo para fazer terapia. Sabemos que pessoas de diversas idades e perfis podem se beneficiar dela. No entanto, isso nos leva a dizer o seguinte: não é preciso aguardar uma ocasião de trauma ou uma etapa particularmente triste da vida para procurar ajuda especializada. Todas as situações que atravessamos nos moldam de alguma forma – mesmo aquelas que julgamos “já terem passado”. Não existe pessoa que não tenha questões para tratar, seja com família, amigos ou consigo mesma. A prática terapêutica é uma aliada da reorganização mental e da autocrítica, mas também do autoperdão.
Situações pontuais: quando buscar ajuda?
Para além da situação anterior, podemos listar algumas ocasiões que exigem atenção. São estas:
Traumas
Perder alguém da família de forma abrupta, sofrer uma tentativa de sequestro ou sobreviver a um assalto violento são situações que geram grande acúmulo de sentimentos. Da mesma forma, terminar um casamento e perder o emprego podem abalar uma pessoa de forma intensa. A terapia permite que o indivíduo afetado entre em contato com aquilo que o feriu, buscando maneiras de lidar com o incômodo e a dor, até que consiga superá-los. É, portanto, uma ferramenta útil para quem precisa viver o luto – seja ele qual for.
Ansiedade sem controle
Transtornos de ansiedade têm sido muito comuns – por conta da vida nas cidades, do excesso de informação, das cobranças desmedidas. Pensar demais, esperar demais, atropelar o momento presente e estar sempre no aguardo de algo longínquo são características de pessoas ansiosas. Isso, como sabemos, é exaustivo. O apoio de um profissional pode ajudar o paciente a reconhecer os momentos em que está mais ansioso, quais são os gatilhos para a dita ansiedade e o que pode ser feito para abrandar o quadro.
Angústia, pensamentos pessimistas, sensação de vazio
Assim como a ansiedade, transtornos de humor afetam boa parte da população. A depressão, como sabemos, é a maior das nossas preocupações. Pessoas que se sentem sempre cansadas, que perderam o interesse em atividades que costumavam ser prazerosas, que sentem-se frequentemente angustiadas e esperam pelo pior devem buscar ajuda.
Compulsões e transtornos alimentares
Pessoas que têm uma relação pouco saudável com o próprio corpo e com a alimentação podem se beneficiar imensamente da relação com um psiquiatra. Ao avaliar padrões, comportamentos repetitivos, gatilhos, pensamentos invasivos e similares, é possível criar maneiras de lidar com algo que, inicialmente, parece incontrolável. Para isso, a terapia está aí para que a questões da vida sejam encaradas de forma mais leve. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Porto Alegre!
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