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  • Carolina Torronteguy

Psicose: o que é, sintomas, causas e tratamento

Já ouviu falar sobre psicose? A psicose é uma condição mental patológica, caracterizada especialmente pela perda de contato da pessoa com a realidade. Com isso, ela passa a apresentar comportamentos desajustados.


Ao contrário do que muitos imaginam, a psicose não é sinônimo de psicopatia. A psicopatia é muito mais grave e complexa do que a psicose. Enquanto a psicopatia é um problema de personalidade, a psicose é um estado psíquico que independe de personalidade.


Quer saber um pouco mais sobre psicose e descobrir quais são os principais sintomas, causas e tratamentos possíveis? Vem comigo conferir!


Causas de psicose


A psicose é um quadro de origem multifatorial. Embora não haja consenso sobre elas dentro da comunidade médica e científica, ao que tudo indica, fatores como o abuso de drogas, isolamento social e estresse nas grandes cidades podem contribuir para o desenvolvimento da psicose. Além disso, questões biológicas e psicológicas, associadas aos aspectos sociais, são capazes de desencadear quadros psicóticos.


Entre as condições que aumentam o risco de psicose estão o transtorno bipolar, depressão grave, estresse psicológico severo, Alzheimer e outras síndromes demenciais, privação de sono, abstinência de álcool, epilepsia, infecções e tumores no sistema nervoso central, lúpus, insuficiência hepática e renal, acidente vascular cerebral, sífilis e Aids.


Sintomas mais comuns


Os sintomas de psicose são variados. Entre as manifestações mais frequentes estão as alterações no humor, pensamento e comportamento. Os sinais variam de acordo com cada pessoa, inclusive em relação à intensidade.


Os principais sintomas da doença psicótica são a confusão mental, delírios e alucinações. O indivíduo passa a ter dificuldade para se expressar e não há conexão clara entre suas ideias. Ele geralmente fala frases sem sentido, tem problemas de memória recente e não consegue se concentrar. A fala pode se tornar muito lenta ou muito rápida, conforme cada causa.


É comum que indivíduos com psicose desenvolvam crenças e ideias que não correspondem à realidade, incluindo pensamentos de perseguição que geram medo e desconfiança constantes. Eles podem, ainda, acreditar que possuem poderes especiais ou que escutam vozes do além, enxergam coisas que não existem e sentem cheiros estranhos através de falsas percepções.


Mudanças comportamentais, como por exemplo, queda na produtividade e redução do rendimento escolar também podem ocorrer com quem tem psicose. Outros indícios são as alterações sociais: alguém que era ativo e passa a ser letárgico ou que era comunicativo e passa a ser introvertido.


Tratamentos possíveis


O primeiro passo do tratamento consiste em procurar suporte psiquiátrico assim que perceber um ou mais sintomas. Somente o especialista pode fazer o diagnóstico adequado e orientar a melhor abordagem terapêutica.


O tratamento costuma variar de acordo com as causas da psicose e intensidade dos sintomas. A psicose geralmente é tratada por meio de medicação antipsicótica para controlar manifestações como alucinações e delírios. Tais medicamentos também auxiliam na estabilização comportamental, mas só podem ser prescritos pelo psiquiatra. A automedicação é completamente contraindicada.


Cumpre ressaltar que, eventualmente, a internação hospitalar pode ser necessária para tratar quadros psicóticos.


Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Porto Alegre!

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